Uema encerra com sucesso o II Colóquio Internacional e o I Simpósio em História Contemporânea


Por em 14 de abril de 2014



O Curso de História da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) concluiu, na noite de sexta-feira (11), as atividades do II Colóquio Internacional e o I Simpósio em História Contemporânea: o colapso das ditaduras: rupturas e continuidades, no auditório da Fundação da Memória Republicana – Convento da Mercês.

 O evento, que movimentou o Centro Histórico de São Luís, promoveu 4 dias de interação e muita  troca de conhecimentos acerca da natureza dos regimes políticos não democráticos do segundo Pós-Guerra, e suas transformações, por colapso ou auto reforma. Realizado em um contexto extremamente propício para o debate, o aniversário de 50 anos do “Golpe Militar”, o II Colóquio Internacional e o I Simpósio em História Contemporânea tiveram como objetivo promover a inserção das regiões norte e nordeste nas discussões que têm ficado mais concentradas no eixo sul e sudeste do país.

Pessoas de várias instituições do Maranhão, de outros estados e países vieram conferir a programação do evento, que ofereceu simpósios temáticos, mesas redondas, palestras, conferências e lançamento de livros. Mais de 600 pesquisadores, professores e alunos participaram do evento.

Na sexta-feira, as atrações foram o documentário “Maria Aragão” e a “Organização Popular”, com representantes de partidos políticos, uma mesa redonda sobre Ditaduras Latino Americanas e a Conferência “Contra a Ditadura: Luta de Classes e Sociedade Civil no Brasil capitalista (1970-1980)”, com a convidada especial Dra. Virginia Fontes. da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Para a professora Mônica Piccolo Almeida, organizadora dos trabalhos, o saldo é mais que positivo e os resultados muito satisfatórios, “Não houve nenhuma palestra com menos de 150 pessoas no auditório, o que demonstra uma grande demanda para os temas sobre contemporaneidade no Maranhão. Quando o assunto é bem organizado, que traz pessoas de fora para oxigenar o que a gente pensa, os alunos embarcam, porque todos querem ouvir o diferente e participar também”, explica Mônica.

Essa é a primeira vez que o Curso de História da Uema realiza um encontro para discutir a contemporaneidade, no entanto, já está ganhando notoriedade entre os historiadores. Para o estudante da Faculdade Santa Fé, Edmilson Silva Flor, os eventos da Uema tem acrescentado mais ao seu currículo acadêmico. “Já participei de um outro encontro trabalhando a Idade Média, agora, a Ditadura Militar. Uma das marcas dos eventos desta universidade, no meu ponto de vista, é a organização, principalmente no que se refere a escolha dos palestrantes, que termina sendo para nós, um potencial de pesquisa muito forte, o que contribui muito para nosso capital intelectual” afirmou.  



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