Técnicos da AGED fazem treinamento no estábulo da Uema para a campanha contra febre aftosa


Por em 21 de junho de 2012



 

Na manhã dessa quinta-feira, 21, técnicos da Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (AGED) estiveram na vacaria da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) participando de treinamento acerca da metodologia empregada para colher amostras sanguíneas dos animais referentes às análises, afim de que o estado obtenha o certificado de “áreas livres de febre aftosa com vacinação”.

Essa é a terceira etapa do processo em que se deseja verificar se ainda existe circulação do vírus da aftosa no estado. Nas primeiras etapas foram selecionadas propriedades de acordo com a indicação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Em seguida, os oficiais da AGED visitaram cada local para informar os produtores sobre a retirada de amostras dos animais dessas fazendas. Depois de colhido, material será enviado para algum dos Laboratórios Nacionais Agropecuários (LANAGROs) habilitados.

Ao todo, será feita a sorologia de amostras de 10.800 cabeças de gado distribuídas entre 395 propriedades em 147 municípios do Estado do Maranhão, necessária para a análise que vai declarar, ou não, o novo status da região.

Para auxiliar no processo, a Agência firmou parceria com a Uema que auxiliará na logística para manipular material, treinamento e equipamento. “A Universidade cederá os laboratórios e o estábulo para que os técnicos oficiais possam trabalhar. As amostras coletadas precisam passar por uma triagem antes de ir para o LANAGRO, a qualidade da coleta será verificada, bem como a quantidade certa, entre outros, por isso firmamos essa importante parceria”, afirmou o diretor geral da AGED, Fernando Lima.

Os resultados estão previstos para sair até outubro, caso seja positivo e o Maranhão esteja fora dos índices de febre aftosa, a expectativa é expandir a exportação de carne bovina. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado tem 7,2 milhões de cabeças de gado criadas no pasto, atualmente vendidas somente para outros estados do nordeste. “Temos boas possibilidades de exportação por conta do Porto do Itaqui e da estrada de ferro, com o certificado de ‘áreas livres de febre aftosa com vacinação’ vamos levar nossa produção a outros locais gerando renda e emprego no estado”, enfatizou Fernando Lima.

Depois de concluído o projeto, as amostras de gado de todo o estado deverão ficar no banco de dados da Universidade Estadual do Maranhão, material de grande valia para o crescimento científico da Instituição.

 



Últimas Postagens