A formação de profissionais de nível técnico também esteve em pauta no Fórum de Reitores


Por em 21 de abril de 2013



 

São crescentes as discussões acerca da necessidade de mão de obra qualificada e especializada para inúmeras vagas oferecidas pelo mercado de trabalho. Neste âmbito, a educação profissional é vista como uma ponte rápida e segura para quem deseja inserir-se no mercado e para as empresas que almejam bons profissionais em seu quadro de colaboradores. Nessa vertente é crescente a procura por cursos profissionalizantes no país.

Existe uma procura estimável por esses profissionais, devido à escassez de mão de obra técnica no mercado. Além disso, temos o desenvolvimento do país, o nível operacional que precisa produzir.

Pensando por esse viés, a Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem), durante o seu 52º Fórum, resolveu levar para discussão o tema “As universidades estaduais e municipais no contexto da formação de profissionais de nível técnico para inserção no mercado de trabalho”.

Para falar sobre o tema estiveram presentes na mesa de discussões o coordenador geral de Fomento dos Sistemas Públicos de Educação Profissional e Tecnológica – Setec/MEC, Carlos Artur de Carvalho Arêas, e a coordenadora adjunta do e-Tec/UemaNet/Uema, Eliza Flora Muniz.

“A verdade é que a educação profissional tem tido grande destaque. E o profissional Técnico é absorvido rapidamente no mercado por falta de mão de obra qualificada. Em algumas situações este profissional obtém melhores salários do que os pagos para profissionais graduados. No Brasil, temos mais de um milhão e meio de matriculados em cursos técnicos, registra uma pesquisa feita em 2012. Com certeza, atualmente, já estamos nos 5 milhões. E só na modalidade a distância são mais de 840 polos no país”, disse Carlos Arêas.

Na ocasião, a representante da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) explanou o sucesso dos cursos técnicos, modalidade a distância, implantados em 2012. São 13 cursos técnicos distribuídos em 25 polos, atendendo 6 mil alunos. “E queremos levar qualificação para muito mais pessoas. A nossa meta para 2014 é implantar 14 cursos técnicos em 38 polos, abrangendo 31 municípios maranhenses. Para 2015 queremos muito mais, além de aumentar a quantidade para 15 cursos técnicos almejamos implantar 5 cursos tecnólogos. Porque o nosso foco não é somente formar o aluno para o mercado de trabalho, mas nos preocupamos também com a sua formação acadêmica e a possibilidade desse estudante ter acesso, mais tarde, ao ensino superior com os cursos tecnólogos”, destacou a coordenadora adjunta do e-Tec/UemaNet, Eliza Flora Muniz.

Ela, ainda, ressaltou o que levou a Uema a ofertar os cursos: “Primeiro vimos diversas oportunidades geradas pela economia brasileira e os grandes empreendimentos do Maranhão que necessitam de mão de obra, além do compromisso da universidade com a formação de profissionais com competências para os postos de trabalho. O mercado é exigente e dinâmico e queremos formar um aluno que busque mais, com o intuito de crescer mais. A capacidade do mercado gerar emprego não depende apenas da expansão econômica, mas, sobretudo, das instituições que preparam o capital humano”, concluiu.



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