Trote Universitário Solidário: comprometimento com a sociedade desde o início da vida acadêmica


Por em 22 de maio de 2013



Segundo o Wikipedia, o termo calouro, no Brasil, refere-se ao estudante recém-chegado ao Ensino superior e que, normalmente, participa nas praxes de boas-vindas organizadas pelos alunos da universidade, conhecidos como veteranos, onde existe uma série de partidas e brincadeiras preparadas para a "recepção ao calouro”. O novato nessa condição pode ser submetido ao trote estudantil, ou seja, a toda sorte de brincadeiras, que em casos mais graves podem degenerar em humilhações ou agressões.

Preocupada com a integridade física de seus alunos e em estabelecer o contato com fortes valores de cidadania, a Professora Kátia Soares, Coordenadora da Sala de Estudos do Centro de Ciências Sociais Aplicadas – CCSA da Uema e da Biblioteca do Núcleo de Tecnologias para Educação – UemaNet, montou o Trote Solidário para alunos do primeiro período do curso de Direito.

O objetivo era arrecadar itens para higiene pessoal, como sabonete, xampu, condicionador, escova e pasta de dentes, desodorante e alimentos não perecíveis. “Iniciamos a arrecadação das doações no dia 13 de abril. E estendemos até o último minuto que pudemos, ou seja, o momento das entregas”, afirmou Kátia Soares.

Duas instituições foram beneficiadas com as doações. No dia 10 de maio, a primeira a receber o kit de higiene na visita dos alunos, foi o Serviço Residencial Terapêutico, que é um lar para os usuários de psiquiatria que são abandonados por seus familiares. No dia 17 de maio, a visita e entrega dos alimentos não perecíveis foi na Escola de Cegos do Maranhão, associação que orienta os cegos informando-os e integrando-os como membros ativos da nossa sociedade.

Além da entrega dos kits, os estudantes também doaram atenção e tempo. Fizeram atividades associadas ao cuidado da higiene pessoal como manicure, maquiagem e penteados e confraternizaram-se encerrando os dias com música e um lanche.

A Diretora da Residência Terapêutica, a enfermeira Beatriz Máximo, enfatiza a importância de trabalhos como este: “Temos pacientes que residem aqui há mais de 10 anos. É uma alegria quando estes jovens chegam”. 



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