Missão Internacional da Abruem visita a maior universidade sul-coreana


Por em 20 de junho de 2013



Seguindo a agenda da Missão Internacional da Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem), em terras sul-coreanas, a comitiva formada por reitores e representantes das universidades brasileiras visitou, nesta quarta-feira (19), a University Nacional Seoul (SNU).

Desde a última sexta-feira, o grupo está conhecendo universidades coreanas, com o objetivo de vê de perto a realidade do ensino superior naquele país asiático, bem como estabelecer acordos de cooperação científica e mobilidade estudantil no âmbito do programa Ciência sem Fronteiras, do governo federal.

Popularmente conhecida na Coréia como Seoul-dae, a SNU é uma universidade de pesquisa nacional localizado em Seul. Fundada em 1946, a instituição serviu como modelo para muitas universidades nacionais e públicas no país.

Hoje, a universidade compreende dezesseis faculdades e seis escolas profissionais, e um corpo discente de cerca de 30 mil, com dois campi em Seoul. O campus principal em Gwanak e o campus médico em Jongno. De acordo com dados compilados pela KEDI, a universidade gasta mais com seus alunos per capita do que qualquer outra universidade no país, registrando pelo menos 10 mil estudantes.

A instituição mantém um programa de intercâmbio de graduação com o Instituto Harvard-Yenching, Stanford University e Universidade de Yale. Além disso, mantém um memorando de entendimento com mais de 700 instituições de ensino em 40 países.

A delegação brasileira foi recebida pelo presidente Yeon Cheon Oh; pelo diretor de assuntos internacionais, Ho Jeong Jong; pelo diretor de Estudos para a América Latina, Chang Min Kim; e pelo diretor do Centro Cultural brasileiro na Coréia, Won Bock Parck.

Como a mais qualificada instituição universitária da Coréia do Sul, a SNU ocupa a 37ª posição no ranking mundial e o quarto lugar no ranking asiático. “Seria o equivalente à USP”, disse o presidente da Abruem, João Carlos Gomes, para dimensionar a importância da universidade visitada.

Para se ter uma ideia do impacto dessa academia, no desenvolvimento do país, o reitor comenta que 50% de todos os ministros de todos os governos coreanos são graduados na SNU. “Mais de 40% dos parlamentares e mais de 90% de todo o judiciário são formados na instituição. Há um predomínio absoluto na formação de lideranças”, completa o presidente da Abruem.

Durante a reunião de trabalho, os presidentes da SNU e Abruem destacaram a importância da ampliação das relações acadêmicas entre as universidades coreanas e brasileiras.  A SNU conta hoje com 13 alunos brasileiros, a partir do Programa Ciência Sem Fronteiras, devendo receber mais 13 acadêmicos no segundo semestre. Segundo o professor João Carlos, há grande interesse da SNU em receber estudantes brasileiros, principalmente na área das Engenharia. “Não há dúvida de que esta é uma nova porta que se abre para nossos acadêmicos”, destacou João Carlos.

Durante o encontro, foi destacado também o envolvimento comercial das indústrias coreanas no Brasil, como por exemplo, a Hyundai, KIA, Samsung, entre outras. Após as apresentações, os membros da comitiva da Abruem participaram de um almoço de trabalho, onde puderam discutir oportunidades de intercâmbio entre as instituições brasileiras e a universidade sul-coreana.

 



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