Embaixador do Brasil na Coréia do Sul recebe comitiva da Abruem para um café de encerramento das atividades


Por em 1 de julho de 2013



Concluindo a Missão Internacional da Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (ABRUEM), que teve início no último dia 17 de junho, passando por dez universidades sul-coreanas, neste sábado, pela manhã, o Embaixador do Brasil na Coréia do Sul, Edmundo Fujita, recebeu em sua residência o presidente da Abruem, João Carlos Gomes, e representantes da Comitiva Brasileira, para uma avaliação das visitas às universidades coreanas.

A sugestão de destino para esse ano partiu do presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva. A ideia era estreitar os laços para o desenvolvimento da cooperação entre os dois países no programa Ciência Sem Fronteiras.

A Coréia do Sul teve nestes últimos 50 anos uma das maiores transformações em todo o mundo. Saiu de um país pobre na década de 50 (período pós-guerra), atingindo um patamar de um dos países mais desenvolvidos do mundo em termos de educação, aspectos sociais, transformação do seu setor produtivo e qualidade de vida de seus habitantes.

“O principal motivo desta grande transformação foi o investimento na Educação de seus jovens, como, por exemplo, passando de 20 universidades em 1950 para 251 universidades em 2013”, ponderou o presidente da Abruem, João Carlos Gomes após o encontro.

O investimento em educação do governo, com apoio do setor produtivo (as indústrias investem muito nas universidades) fez uma revolução em todos os sentidos no país. “Hoje a Coréia do Sul tem duas entre as três melhores universidades do mundo com menos de 50 anos de existência. Muitas universidades coreanas estão classificadas entre as melhores do mundo em diversos rankings”, destacou João Carlos Gomes.

Durante a atividade deste sábado, foi feito um relato detalhado dos dez dias de viagem, quando foram visitadas as 11 melhores universidadessul-coreanas, reuniões com alunos brasileiros, que estão realizando suas atividades através do Programa Ciência Sem Fronteiras, bem como uma reunião de trabalho com o Conselho de Reitores das Universidades Coreanas.

“Segundo todos os membros da comitiva brasileira, os resultados foram excelentes, permitindo que as administrações das universidades coreanas pudessem conhecer o potencial e os interesses acadêmicos de nossas universidades”, afirmou r João Carlos.

Durante as visitas, alguns convênios foram assinados e definidos alguns encaminhamentos para que no futuro, um número maior de alunos brasileiros venham a estudar nas universidades coreanas. Outro ponto destacado pelo presidente da Abruem, foi a possibilidade das universidades coreanas receberem alunos também das áreas não contempladas pelo Programa Ciência Sem Fronteiras (Áreas Humanísticas, Jurídicas, Sociais e Aplicadas, Educação Física e as Licenciaturas).

Para isto, a Abruem convidou um grupo de reitores e representantes das universidades sul-coreanas a participarem do Fórum de Reitores da Abruem, que será realizado em outubro, na cidade de Foz do Iguaçu/PR, quando o convênio seria assinado para atender esta situação em especial.

Outra possibilidade que surgiu em território sul-coreano é a de que um grupo de jovens coreanos passem 60 dias no Brasil estudando a língua portuguesa e a cultura de nosso país, bem como que aconteça o mesmo com brasileiros na Coréia do Sul. “Estas atividades seriam coordenadas pela Embaixada Brasileira na Coréia do Sul, através da Abruem e de universidades coreanas”, comentou João Carlos.

Neste último evento da Missão Internacional, todos os integrantes da delegação agradeceram e cumprimentaram o Embaixador Edmundo Fujita e o Sr. Daniel Fink
pelo apoio dado na organização e acompanhamento da comitiva brasileira. Um destaque especial foi feito, ressaltando o apoio que a Embaixada Brasileira fornece aos alunos brasileiros na Coréia do Sul, garantindo total segurança e bem-estar, conforme relatos pessoais de vários alunos para os reitores.



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