Palestrantes apresentam conferência no II Workshop de Agroecologia do Maranhão


Por em 21 de novembro de 2013



O segundo dia do Workshop de Agroecologia do Maranhão foi marcado por uma sessão de palestras, que debateram a temática central do evento: Agroecologia e Soberania Alimentar. O evento, que é uma iniciativa do Programa de Pós-Graduação em Agroecologia da Uema, reúne estudantes, pesquisadores e professores, no auditório do prédio de Arquitetura da Uema, no Centro Histórico.

Na manhã de hoje (21), foram apresentadas as palestras "Experiências na Construção Participativa do Conhecimento Agroecológica"; "Recursos genéticos e biodiversidade como base da sustentabilidade da agricultura" e a palestra "O papel de uma nova extensão rural para o desenvolvimento de uma agricultura familiar sustentável".

O palestrante Francisco Ricardo Ferreira, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que ministrou a segunda palestra do dia, apresentou as possibilidades  de recursos genéticos e de biodiversidade, que podem servir como base da sustentabilidade de agricultura. "Os ecossistemas agrícolas podem regular o clima e conservar a biodiversidade. Além do mais, podem produzir alimentos e outros benefícios", destacou.

Durante a tarde, a sessão de palestras continua, com discussões que giram em torno da Políticas Públicas e Privadas para a agricultura familiar, e a contribuição das pesquisas agropecuárias para o desenvolvimento da Agroecologia.

Rizipiscicultura em Arari

Como parte da programação, na sexta-feira, será realizado o “V Dia de Campo com enfoque Agroecológico”, no povoado de Estirão, no município de Arari, onde será desenvolvida a técnica de Rizipiscicultura aos produtores rurais da região.

A Rizipiscicultura é uma técnica de cultivo consorciado de arroz com peixe, que já vem sendo explorada na China há mais de mil anos, como explica o professor Christoph Gehring, do Programa de Pós-Graduação em Agroecologia da Uema. “Nessa técnica, ambos os lados se beneficiam, a gente consegue produzir muito mais, num pequeno espaço e com menos investimento financeiro. O peixe come as pragas do arroz e as plantas daninhas, além de servir como adubo. Em contrapartida, a planta dá sombra, abrigo e proteção ao peixe. Assim, é possível produzir muito mais, em pouca terra, e gastando menos insumo”, afirma o pesquisador.

           

            



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