Projeto da Uema vai coletar óleo e gordura residual em cinco municípios do Maranhão


Por em 27 de novembro de 2013



O óleo e a gordura residual (OGR), gerado a partir de frituras, ao ser descartado de forma inadequada por domicílios e estabelecimentos comerciais, se torna uma substância altamente poluente, gerando grandes impactos ambientais. Pensando nisso, o projeto “Óleo Social: Doação em favor da natureza”, aprovado pela Petrobras através da Refinaria Premium 1, e coordenado pelo professor Hamilton Jesus Almeida, da Uema, visa coletar esse óleo residual para ser reaproveitado como biodiesel.

O projeto, que vai ser articulado junto à Associação de Catadores de Material Reciclável (ASCAMAR), busca, além de beneficiar o meio ambiente, gerar emprego e renda, como afirma Hamilton. “Nós estamos articulados com essa cooperativa para fazer a coleta, envolvendo estudantes dos curso de Agronomia (Werly BArbosa; Franciel Teixeira; Luélio Vieira) e Zootecnia (Roberth Barroso), que vão prestar orientação e acompanhamento, mostrando a importância da coleta desse óleo”.

Pioneiro no Maranhão, o projeto vai abranger seis municípios do entorno da Refinaria Premium 1, São Luís, Bacabeira, Raposa, São José de Ribamar, Santa Rita e Rosário. A matéria prima coletada poderá ser utilizada para a produção de biodiesel, com vantagens econômicas, como possibilidade de produção de biocombustível, a partir de um  material de baixo custo e vantagens sociais, como fonte de geração de emprego e renda para catadores de materiais recicláveis, através de cooperativas.

De acordo com o professor, “o projeto vai começar a funcionar em 2014, e vai coletar tanto o óleo de cozinha, quanto o óleo de origem animal, como porco, suíno, caprino e peixe, que serão vendidos para a Petrobras, mediante a Agência Nacional de Petróleo (ANP)”, apontou.

O trabalho exige deixar recipientes em casa e estabelecimentos comerciais e depois passar recolhendo o material nas datas combinadas. O projeto será voltado para entidades associativas tendo como foco os catadores e sua percepção da realidade local e do potencial de geração de renda existente a ser trabalhado. Depois de gerado o diagnóstico, os coletadores serão cadastrados durante os dois anos de projeto com meta de 300 coletadores beneficiários.

 



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