CESC realiza aula inaugural do primeiro mestrado da Uema no continente


Por em 16 de agosto de 2014



O Centro de Estudos Superiores de Caxias (CESC) realizou, na tarde da última quinta-feira (14), a aula inaugural do primeiro mestrado da Uema no interior do estado. A universidade, que conta agora com 9 programas de Mestrado, é pioneira em oferecer o Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade, Ambiente e Saúde, no continente.

A solenidade, que aconteceu no auditório Leôncio Magno, no CESC, contou com a presença do reitor José Augusto Silva Oliveira; do pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Porfírio Candanedo Guerra; da diretora do CESC, Valéria Cristina Soares Pinheiro; da coordenadora do Mestrado em Biodiversidade, Ambiente e Saúde, Maria Claudene Barros; e do representante da Capes, Cléber Mundim.

Para o reitor José Augusto, a implantação do mestrado da Uema em um dos campi da instituição fora da capital é um momento histórico. “Esse mestrado é fruto de um grande esforço desenvolvido nos últimos anos, na titulação de nossos professores. A Uema tem investido nessa titulação, não só em São Luís, mas também nos demais campi, e já começamos a colher os resultados, com o Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade, Ambiente e Saúde, que se instala hoje no Centro de Estudos Superiores de Caxias”, destacou.

Ele ainda acrescentou: “Esse é um dia histórico porque estamos com o primeiro mestrado no interior em um dos nossos campi. A Uema vem contribuindo e crescendo no sentido de oferecer essas oportunidades de formação nos municípios onde a instituição se faz presente. Estamos colhendo o resultado de todo um trabalho que vem sendo desenvolvido nos últimos anos”, frisou.

O Mestrado, que inicia com uma turma de 15 alunos, tem duração de 24 meses, com trabalhos que seguirão a linha de pesquisa voltada para a diversidade animal e vegetal do ambiente tropical, como explica a coordenadora do Programa, Maria Claudene Barros.

“Falar em biodiversidade no Maranhão é falar de um assunto de casa, porque o estado é basicamente composto de Cerrado, Caatinga e Amazônia. Biodiversidade é isso, estudar a interação do ambiente animal e vegetal, isso nós temos aqui no Maranhão. Na verdade, a ideia é fazer uma interrelação do ambiente maranhense com o ambiente tropical. Então a tendência é a gente expandir cada vez mais. Estudando a diversidade dos ambientes tropicais nós estaremos contribuindo enquanto recursos naturais, na área tropical brasileira e principalmente na maranhense”, pontuou.

O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Porfírio Candanedo Guerra, explicou que a universidade tem avançado na oferta de programas de pós-graduação ao longo dos anos. “A universidade vem se destacando em relação ao crescimento das ofertas dos programas de pós-graduação. Estamos agora com 9 programas de mestrado, além de 1 doutorado e vários contratos com universidades do sul, onde estamos investindo tanto na área de mestrado quanto de doutorado”, afirmou o pró-reitor.

A diretora do CESC, Valéria Cristina, ressaltou que a implantação do Mestrado no Centro é bastante oportuna no que diz respeito à oportunidade de qualificação. “Esse programa de pós-graduação é o resultado de uma luta coletiva. Nós já temos um corpo docente atuante em pesquisas, com produção científica, e a implantação desse mestrado no CESC só vem qualificar ainda mais nossos pesquisadores”, disse.

Para ministrar a aula inaugural, a professora da Universidade Federal do Maranhão (Ufma), Patrícia Albuquerque, apresentou a palestra “Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade, Ambiente e Saúde (PPGBAS), uma realidade… e agora?”, em que relatou sua experiência como coordenadora de mestrado, explanando sobre as diretrizes que um programa de pós-graduação deve levar em conta em relação à produção científica; além de apontamentos sobre o cenário da pós-graduação no Estado. De acordo com Patrícia "dos 43 cursos de pós-graduação ofertados pelas instituições de ensino superior no Estado, apenas 3 estão no interior".

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