Curso de Física do CESC usa experimentos e arte para divulgação científica


Por em 10 de novembro de 2014



O Centro de Estudos Superiores (CESC), da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), tem promovido, por meio de atividades laboratoriais de Física, pesquisas científicas e peças teatrais para divulgação e popularização da ciência.

O Laboratório Multiusuário de Física, adquirido junto à Pasco (empresa mundial especializada em Educação Científica, com sede na Califórnia), conta com equipamentos especializados para o curso de Licenciatura em Física, e está disponibilizado para todos dos tipos de experimentos da área: mecânica, ondulatória, óptica, eletricidade, termologia, termodinâmica, eletromagnetismo e física moderna.

“Este espaço na Uema significa um investimento muito importante para a qualificação de futuros professores”, afirma a professora Maria de Fátima Salgado, coordenadora responsável pelo local.

Os equipamentos da Pasco, adquiridos para prática de laboratório no Curso Física Licenciatura, são acompanhados por um sistema de aquisição de dados composto por microcomputadores e software. O Software Capstone é utilizado para coleta e análise de dados para aplicações de física e engenharia. Todas as interfaces USB dos equipamentos podem ser usados para confecção com Capstone, a partir do link USB simples, uma poderosa interface educacional.

Embora o laboratório não esteja finalizado, Fátima Salgado afirma que os docentes da física o utilizam freqüentemente para endossar as teorias. “Ele oferece aos professores instrumentação de alto padrão para o exercício de suas atividades. Quando eu falo da teoria, peço aos alunos que façam pesquisas, desenvolvam relatório, e, a partir disso, faço experimentos e os apresento para finalização do estudo”.

Teatro Científico

No Laboratório de Materiais e Divulgação Científica, as linhas de trabalho são a oxidação em altas temperaturas e a divulgação científica através do teatro. No âmbito teatral, são feitas pesquisas, produção de conteúdo para peças e ensaios para apresentações em diversos locais.

A mobilização social do teatro científico faz parte do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), onde os bolsistas executam trabalhos para o desenvolvimento de peças teatrais com alunos do Ensino Médio. “Eles conversam com os professores para conhecimento do que está sendo estudado em sala de aula. Após isso, desenvolvem as teorias e experimentos na prática para montarem as peças teatrais com os alunos”, explica Fátima Salgado.

A possibilidade de utilizar a expressão artística para abordar a física sob diferentes perspectivas nos espaços formais de educação, enfatizando e valorizando os princípios éticos dos cientistas, faz com que sua presença também em ambientes não formais de educação, contribua para a formação do cidadão, pois estas ações mostram ideologias também na própria formulação da física.

São muitos os trabalhos que foram e são representados pela companhia do teatro científico. Uma das mais reproduzidas peças Os primeiros passos da radioatividade, financiado pelo CNPq, foi apresentada na em eventos importantes, como a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT/Caxias), II Encontro de Teatro Científico de Caxias, VIII Encontro Internacional de Teatro Científico em São Carlos, e Laboratório de Divulgação Científica “lha da Ciência”, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).



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