Uema recebe Diálogos Insurgentes e debate sobre tráfico de pessoas


Por em 23 de agosto de 2016



IMG_0681De acordo com a Organização Internacional do Trabalho, 21 milhões de pessoas no mundo são vítimas do trabalho escravo contemporâneo. Para auxiliar na reflexão dessa temática, a Universidade Estadual do Maranhão recebeu os Diálogos Insurgentes – Tráfico de Pessoas: uma face da escravidão contemporânea, no auditório do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), na manhã desta terça-feira (23).

A iniciativa faz parte de um ciclo de palestras realizadas pela Secretaria de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop), que levanta debates sobre temáticas diversas sobre direitos humanos.

Para a diretora do CCSA, Helciane de Araújo, o evento é umaIMG_0654 oportunidade de levar discussões relevantes à comunidade acadêmica.

“Esse debate é extremamente importante. O tráfico de pessoas é um fenômeno globalizado que, infelizmente, afeta o mundo inteiro. A partir do início dos anos 2000 o Brasil começou a identificar várias situações de tráfico de pessoas, principalmente mulheres, crianças e adolescentes. É algo que atinge todas as áreas do conhecimento, por isso conclamamos a comunidade universitária para que faça a abordagem dessa temática da forma mais ampliada possível”, destacou a docente.

A coordenadora de Ações para o Combate ao Tráfico de Pessoas e o Trabalho Escravo, da Sedihpop, Fernanda Macedo, explicou que os Diálogos Insurgentes buscam tratar de temas relativos aos direitos humanos:

“O debate desta temática objetiva levar maior conhecimento à população em geral sobre o trabalho escravo e a exploração sexual, e, consequentemente, a enfrentar essas modalidades de violação dos direitos humanos”.

IMG_0656Durante as apresentações, a comunidade acadêmica contou com explanações da Superintendente Regional do Trabalho e Emprego/MA, Léa Cristina da Costa Silva, e do Promotor de Justiça, Cássius Guimarães Chai.

“Uma das características do tráfico de pessoas é transportar, seduzir, retirar de suas origens e colocar um indivíduo em relação de trabalho forçado, diminuindo sua condição de ser humano. Infelizmente o Maranhão figura entre os estados que mais exporta mão de obra escrava no Brasil. É uma realidade que precisa ser combatida”, destacou o promotor.

 

Por: Carol Ribeiro



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