Colégio Paulo VI é transformado em Escola de Aplicação após assinatura do Termo de Cooperação Técnica entre UEMA e SEDUC


Por em 18 de dezembro de 2016



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A Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e a Secretaria de Estado da Educação (SEDUC) assinaram, na tarde da última sexta-feira (16), um Termo de Cooperação Técnica, transformando o Centro de Ensino Médio Paulo VI em Escola de Aplicação.

De acordo com o termo, o modelo Escola de Aplicação tem a função específica de ser um tipo de unidade de ensino, em que os próprios alunos dos cursos de licenciatura fazem a aplicação, numa situação real de ensino-aprendizagem dos conhecimentos técnicos adquiridos na graduação, servindo também de campo de estágio ou experimentação pedagógica para a inovação e melhoria do ensino fundamental e médio.

Segundo o reitor Gustavo Costa, a celebração do termo de cooperação com a Escola Paulo VI realiza um antigo sonho dos professores e estudantes dos cursos de licenciatura da UEMA, o que foi possível, ao longo deste ano, a formalização do acordo, que visa implementar um modelo de Escola de Aplicação. “Acho que temos dias muito promissores pela frente na formação de futuros professores para o Estado do Maranhão”, acredita o reitor. Ele disse, ainda, que os alunos da UEMA vão ter sua experimentação prática e os estudantes da escola vão poder agregar conhecimentos na sua formação com um currículo mais dinâmico.IMG_1425

Conforme explica o secretário Felipe Camarão, a Escola de Aplicação vai servir como laboratório para os alunos e professores da UEMA no campo da pesquisa, da extensão e da pós-graduação, e, ao mesmo tempo, servirá aos alunos da Escola Paulo VI, que receberão amplos benefícios por parte da equipe técnica da universidade. “Com o convênio, todos sairão ganhando, e quem vai ser mais beneficiada é a comunidade aqui da Cidade Operária e Cidade Olímpica, que ainda vão receber três escolas de tempo integral na região”, acrescentou o secretário.

Segundo o aluno Milson Barros, muita coisa vai melhorar na escola, em termo de qualidade e objetividade. Ele entende que o corpo de estudante vai ter mais interesse nos estudos, o que aumentará a possibilidade de entrar em uma universidade pública. “Ao meu vê, como aluno da Escola Paulo VI, vamos adquiri mais conhecimentos. Acredito que o ensino vai melhorar sensivelmente e nós estaremos melhor preparados, para quando entrarmos numa universidade, não termos muita dificuldade”, disse Milson.

Como uma escola de ensino médio, o Colégio Paulo VI possui cerca de 1.600 alunos em 14 salas de aula nos três turnos, e conta com um laboratório multifuncional, que desenvolve estudos nas áreas de Química, Física, Biologia e Matemática, e, ainda, adota a educação de jovens e adultos no horário da noite.

Participaram da solenidade, o vice-reitor Walter Canales; a pró-reitora de Graduação, Andréa de Araújo; o pró-reitor de Extensão e Assuntos Estudantis, Porfírio Guerra; a diretora do Centro de Educação, Ciências Exatas e Naturais, Ana Lúcia Duarte; a gestora da Escola Paulo VI, Conceição Carneiro; professores da UEMA e da Escola Paulo VI, alunos e convidados.

Texto: Alcindo Barros

Fotos: Edson Ferreira



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