Reitor participa de audiências públicas em Brasília


Por em 11 de outubro de 2017



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Durante o dia de ontem (10), o reitor Gustavo Costa participou de duas ausências públicas em Brasília, ambas de grande interesse da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA).

Na primeira, o reitor acompanhou a entrega aos presidentes da Câmara e do Senado de um abaixo-assinado com mais de 82 mil assinaturas em defesa dos recursos para Ciência e Tecnologia. Esse movimento, de caráter nacional, do qual a UEMA participa é intitulado “Conhecimento sem Cortes” e é apoiado por universidades, entidades de classe e científicas, sindicatos e ONGs.

Segundo o reitor, os cortes orçamentários nos últimos anos comprometem o desenvolvimento do país, revelando um total descaso com a educação, a ciência e a inovação por parte do governo federal. “É comprometedor, além de IMG-20171011-WA0051vergonhoso, o fato da proposta orçamentária para C&T em 2018 ser de 50% do valor de 2005, enquanto a comunidade científica aumentou em 3 vezes no período”, ressaltou o reitor.

Na outra audiência, da Frente Parlamentar Mista de Defesa das Universidades Públicas Estaduais, presidida pelo deputado maranhense Cleber Verde, dois temas foram tratados: a liberação do recursos e do novo edital do PNAEST e a inclusão no orçamento da União de recursos para o custeio das universidades estaduais.

Diante desse contexto, o professor Gustavo entende que  é preciso que haja o reconhecimento acerca do papel das universidades públicas estaduais para a formação profissional e as pesquisas nacionais. As estaduais, segundo o reitor, representam 43% da produção científica do país e 47% das matrículas públicas no ensino superior.

“Estamos apoiando a ABRUEM na luta por esse instrumento de apoio ao financiamento das estaduais, que devem ser vistas como parte de um sistema nacional e não como um ‘problema’ para os governos estaduais”.

IMG-20171011-WA0050O reitor finalizou dizendo que “nas horas de crise é que devemos reposicionar nossas prioridades. Priorizar é investir, é não sufocar com cortes impeditivos o desenvolvimento das instituições. Sem financiamento público, com participação da União, não há como a educação pública superior avançar a patamares de maior qualidade, com mais inclusão e mais vagas”.

 



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