I Encontro de Comissões de Acessibilidade promove debate sobre educação inclusiva


Por em 22 de novembro de 2017



769f242e-ee90-4cb6-b807-764bab83533bUma manhã repleta de mensagens positivas que estimulam a reflexão sobre a inclusão da pessoa com deficiência na sociedade. Assim foi o I Encontro de Comissões de Acessibilidade, realizado no auditório do Centro de Educação, Ciências Exatas e Naturais (CECEN), no campus Paulo VI, em São Luís, nesta quarta-feira (22).

Dezenas de pessoas participaram do evento, que contou com a participação de dois palestrantes: a professora paulista Tânia Mara, que também aproveitou o momento para fazer uma sessão de autógrafos do livro “Raysa e Seus Amigos – É na Diferença que Somos Todos Iguais” e o professor Uilian Vigentim, da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), que é deficiente visual.

“Esse é o momento de refletirmos e planejarmos como vamos desenvolver ações de acessibilidade em todos os campi da UEMA. Estão presentes no evento 19 centros superiores. Pela manhã teremos os palestrantes e a tarde as comissões vão apresentar os projetos já desenvolvidos ou sugestões de projetos para serem realizados no futuro pelo Núcleo de Acessibilidade da UEMA”, explicou a professora Marilda Rosa, coordenadora do NAU.

Para os palestrantes, esse momento é importante para disseminar a cultura da inclusão na sociedade como um todo. “Hoje vou falar sobre o projeto ‘Libras da Escola’ que eu desenvolvi com meus alunos da rede estadual em uma tentativa de estimular uma cultura inclusiva na sociedade”, disse Tânia Mara, que é pós-graduada em Libras e Psicopedagogia, e mestranda em Ciência e Educação.

“O que nós tentamos fazer sempre é disseminar a cultura da acessibilidade. A gente quer difundir e fazer as pessoas entenderem que não basta cumprir uma legislação, por uma obrigação, é preciso trabalhar um processo interno, de mudança de comportamento, para que a questão da acessibilidade, da pessoa com deficiência, sejam realmente inseridas de maneira normal”, disse o professor Uiliam.

As palestras e bate-papos preencheram nove horas de programação, que se enceram às 18h desta terça, com o objetivo de contribuir para melhorar a realidade da educação inclusiva no Brasil e garantir que as leis definidas no papel sejam postas em prática.

Redação: Lucas Vieira



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