UEMA discute a importância da Empresa Júnior para o estudante de graduação


Por em 30 de outubro de 2018



IMG_1758Com o objetivo de fomentar a criação de novas Empresas Juniores na Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), está sendo realizado hoje e amanhã, no auditório do UEMANET, o II EE JUEMA – Empresas Juniores da UEMA, que nesta edição, traz o tema “36 anos da UEMA, transformando sonhos em legados”.

No evento, que envolve todas as empresas Juniores da instituição, participam cerca de 60 alunos e convidados, sob a coordenação geral do presidente da OPUS – Empresa Júnior de Engenharia Civil, Gabriel Marinho.

Para Gabriel, o encontro, além de motivar a criação de novas empresas Juniores na UEMA, visa trazer uma vivência do empresariado juniores para o evento, de maneira que consiga socializar as informações adquiridas desse setor. “Essas empresas, hoje, na UEMA, são responsáveis por transformar os estudantes e desenvolver a capacidade de liderança em empreendedorismo, a partir de projetos com clientes reais porque somos empresas reais”, declara Gabriel.

Ele explica que todo o trabalho do alunado é voluntário, e o que se recebe por isso é a experiência para o desenvolvimento de liderança pessoal, crescer como pessoa e ser um bom profissional.  Gabriel destaca, ainda, queIMG_1769 para o aluno ser transformado em um profissional de sucesso é necessário um importante nível de independência prática na participação de uma Empresa Júnior. “A universidade mostra muito o campo teórico e, na Empresa Júnior, a gente consegue aplicar e transformar esse conhecimento em resultados”, esclarece Marinho.

De acordo com a aluna do Curso de Engenharia Mecânica, Saffira Silva, as empresas juniores trazem muitas experiências para o estudante, entre elas, como aprender a conviver com as pessoas, desenvolver gerenciamento de projetos e, na questão estudantil, visa ambientar os estudantes a uma área de empreendedorismo. “Nesse espaço, a gente está sempre aprendendo coisas novas, como se atualizar no mercado de trabalho e ser o diferencial, que, hoje, num país de tantas diferenças e deficiências, faz com que nós saiamos do ambiente teórico para a aplicação”, disse Saffira.

Representando a Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis (PROEXAE), o coordenador de Assuntos Extracurriculares, Lourival Filho, acredita que eventos como este devem fortalecer as empresas juniores já existentes e outras podem ser criadas dentro da UEMA. “Muitos que atuam em empresas juniores em qualquer instituição têm o foco de empreendedor”, relata o Lourival.

Como Surgiu a Empresa Júnior no Brasil

Em 1987, João Carlos Chaves, diretor da Câmara de Comércio Franco-Brasileira, orienta alunos do Curso de Administração da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo a fundarem a primeira Empresa Júnior do Brasil, a Empresa Júnior – EJFGV.

A Empresa Júnior já existe há 40 anos no mundo e 31 anos no Brasil, com 710 empresas e cerca de 20 mil alunos. No Maranhão são mais de 40 empresas juniores e na UEMA, até o momento, já somam-se um total de 8 empresas. A OPUS (Engenharia Civil); EJAD (Administração); ÁGIL (Engenharia da Produção); ÁGORA (Engenharia Mecânica); AQUAPESC (Engenharia de Pesca); 4BYTES (Engenharia da Computação); SÁBIO (Biologia); e EJAGRO (Agronomia).

Texto: Alcindo Barros

Fotos: Edson Ferreira



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