Semana Acadêmica: UEMA e Tribunal de Justiça do Maranhão realizam Conciliação Itinerante


Por em 7 de novembro de 2019



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A UEMA e o Tribunal de Justiça do Maranhão realizam nesta quinta-feira (07), a “Conciliação Itinerante”.

O projeto “Conciliação Itinerante”, do TJMA, compõe a programação da Semana Acadêmica da UEMA.

Durante todo o dia uma equipe de TJMA, professores e estudantes do curso de Direito da UEMA, ofereceram os seguintes serviços à comunidade: agendamentos de audiências de conciliação; renegociação de dívidas; divórcios; guarda de menor; pensão alimentícia; coleta de DNA.

Durante a manhã, o reitor da UEMA, Gustavo Costa recebeu o presidente do Núcleo de Soluções de Conflitos do Tribunal de Justiça (Nupemec/TJMA), desembargador José Luis Almeida e o coordenador do Nupemec/TJMA, juiz Alexandre Abreu, na sala de reuniões da reitoria para falar sobre a ação, que foi realizada durante todo o dia na Universidade.

“Esse projeto além de ajudar na necessária redução do índice de judicialização dos conflitos na sociedade, amplia o poder judiciário como mediador e todos nós ganhamos com isso. Essas parcerias são importantes para nossa Universidade, enquanto instituição social, pois o poder judiciário trabalhando junto com a UEMA, cada um naquilo que lhe compete no sentido da promoção da justiça social e do bem estar coletivo”, afirmou o reitor Gustavo Costa na ocasião.

A diretora do curso de Direito, Jaqueline Demétrio, destacou a parceria entre as instituições. “Essa parceria muito nos honra, pois a nossa preocupação além do ensino é desenvolver projetos para contribuir com a comunidade, a instituição está aqui não só para ensinar, mas para acolher e ajudar no que for preciso. Além disso essas parcerias são uma forma de nossos alunos estarem mais perto daquilo que eles realmente vão ter no futuro”, disse a diretora.

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Para o juiz Alexandre Abreu, coordenador do Nupemec/TJMA, a parceria entre as instituições oportuniza aos estudantes vivenciar um novo modelo de trabalho. “O futuro do profissional de direito não é delegar solução de um problema ao judiciário, mas sim ter uma posição preventiva, construtiva, colaborativa e resolutiva, todas elas atuando diretamente com seu publico alvo que é seu cliente na solução do problema, e é uma necessidade das instituições de ensino dar a esse futuro profissional, a oportunidade que o mercado passa a exigir, como no caso da conciliação”, destacou.

O desembargador, José Luiz Almeida, presidente do Nupemec/TJMA, destacou que a conciliação possibilita uma agilidade na solução de conflitos, uma vez que problemas estruturais do poder judiciário acabam causando uma demora na resolução dos problemas. “É preciso pautar sempre a conciliação e esses projetos que fazemos essas parcerias que estabelecemos colocam em destaque a conciliação. Uma semana de conciliação incrustada no ambiente acadêmico naturalmente despertará nos alunos o sentimento que outra via possibilidade poderá ser encontrada. As sociedades são tanto mais evoluídas quanto menor for a incursão nos litígios formalizados”, afirmou o desembargador.

Por: Polyanna Bittencourt

Fotos: Edson Costa



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