Feirinha de Agronomia da UEMA completa 4 anos.


Por em 19 de junho de 2020



20190716_145253Você sabia que UEMA promove toda semana a feirinha de agronomia?Em periodo de Pandemia as atividades estão temporariamente suspensas,mas o projeto que neste ano completou 04 anos de existência vem proporcionando em suas edições renda e qualidade de vida para a comunidade em torno da Universidade.

A iniciativa faz parte do projeto de extensão da UEMA coordenado pela Profa. Ana Maria Aquino dos Anjos Ottati, do Departamento de Economia Rural do Centro de Ciências Agrárias (CCA). Com seu início no dia 22 de março de 2016, a Coordenação da Feirinha é compartilhada por dois feirantes/produtores, um aluno bolsista integrante do projeto e alunos voluntários cadastrados na PROEXAE.

20190507_141404O público alvo  é a comunidade universitária e os moradores dos bairros localizados no entorno da Universidade. Ela conta com a participação de 10 agricultores da comunidade que são responsáveis em levar produtos frescos e produzidos por eles mesmos.

Entre os produtos ofertados estão: alface crespa, agrião, abóbora, cebolinha, couve, coentro, batata doce, macaxeira, milho verde, maxixe, pepino, quiabo,rúcula, vinagreira, acerola, coco verde, graviola, maracujá, manga, mamão, abacaxi entre  outros produtos.

“A ideia da Feirinha no Campus Paulo IV/UEMA surgiu na disciplina de Comercialização Agrícola no Curso de Agronomia após observar a necessidade dos alunos de terem a visão prática do processo de comercialização agrícola pois, em geral, a comercialização dos produtos torna-se mais complexo que o processo produtivo, principalmente para o agricultor familiar. A principal dificuldade para implantação do projeto seria o acesso aos produtores que, por segurança, teria que ser através de uma associação ou cooperativa. A solução desse problema veio com a realização da pesquisa na Comunidade Rural Cinturão Verde da Vila Sarney Filho I pelo aluno do Curso de Agronomia Plhinio Vinicios Moraes Pereira para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC),”explica a coordenadora do projeto Profa. Ana Maria Aquino dos Anjos Ottati.

Percebe-se que ao longo dos anos a participação de novos consumidores tem aumentando, o que contribui para a formação de um público cativo, entre eles, consumidores que já frequentam a feira desde a sua criação, principalmente pela qualidade e preço dos produtos.

“Para os alunos, este Projeto não proporciona apenas o contato e vivência com os produtores rurais, mas, principalmente, expande e mostra na prática os ensinamentos teóricos obtidos em sala de aula. Importante destacar que a Feirinha serve de campo prático e de pesquisa para outras disciplinas do Curso de Agronomia e já foi utilizada pelo Prof. José Sampaio do Curso de Geografia, exemplo que pode ser seguido por outros Cursos da Universidade,” ressalta a coordenadora.

20190326_153836A coordenadora da Feirinha conclui que para o ano de  2020  serão retomadas visitas às escolas públicas e particulares informando sobre o projeto. No planejamento também estão as doações para instituições previamente cadastradas de parte das sobras dos produtos que não são comercializados cedidas por cada feirante. Por vários meses já foram feitas doações para Escola Comunitária São Lázaro, localizada no bairro de Santa Clara e para a Comunidade Terapêutica Ebenezer, mantida pela Igreja Assembleia de Deus, área XV, Cidade Operária.

” A experiência de Extensão Universitária praticada pela Feirinha da Agronomia está proporcionando benefícios para todos os envolvidos. Para a comunidade foi criada uma alternativa de comercialização em que o produtor tem contato direto com o consumidor final, sem a presença do atravessador, gerando dessa forma aumento da renda e qualidade de vida. Para o consumidor, criamos a oportunidade de adquirirem produtos sempre frescos e de conhecerem a realidade produtiva da agricultura familiar. Ressalta-se também a importância do Projeto para a Universidade, pois as atividades ultrapassam seus muros, atraindo para seu interior pessoas que passam a interagir com a comunidade universitária como produtor/feirante ou como consumidor, ” conclui a  professora.

 Por Priscila Abreu



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