UEMA desenvolveu projeto no Coletivo de Mulheres do Assentamento Cristina Alves em Itapecuru Mirim


Por em 30 de julho de 2020



vvvvCom o intuito de divulgar práticas para o conhecimento e melhora da qualidade do solo da horta comunitária e difundir o conhecimento das plantas tóxicas presentes nas áreas de moradia e pastagem, o professor de História da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Isaac Giribet Bernat, coordenou um projeto intitulado “Experiências de produção agroecológica na Horta do Coletivo de Mulheres do Assentamento Cristina Alves (Itapecuru Mirim-MA)”.

O projeto fez parte do Edital PIBEX da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis (PROEXAE) e contou com a participação de uma equipe multidisciplinar formada por uma Engenheira Agrônoma, um profissional em Agroecologia e outra profissional em Planejamento Urbano e Regional. Os bolsistas foram estudantes dos Cursos de Agronomia (02) e Medicina Veterinária. Além do coordenador, já mencionado, professor Isaac Giribet Bernat.

dddA ação surgiu a partir do contato feito pelo Coletivo de Mulheres do Assentamento Cristina Alves com o Núcleo de Estudos da Questão Agrária Brasileira (NEQAB/UEMA), para ver a possibilidade de realizar um projeto de extensão que complementasse o projeto de cooperação internacional para o desenvolvimento que este Coletivo recebe da Universitat de Lleida.

De acordo com o coordenador do projeto, Isaac Giribet Bernat, “como resultado pudemos desenvolver a capacitação do Coletivo de Mulheres para a realização de compostagem e uso de adubação verde para a melhora da qualidade do solo da horta; ampliação do conhecimento das plantas tóxicas presentes nas áreas de moradia e pastagem, na procura alternativas que atenuem os impactos nocivos destas plantas sobre os animais e o fortalecimento da estrutura social que conforma o Coletivo de Mulheres, mediante oficinas de planejamento para a produção”.

cccE enfatizou os benefícios obtidos com a realização da ação, “o projeto possibilitou atividades de extensão e pesquisa que construíssem um conhecimento acadêmico de caráter social, a partir das trocas de saberes e experiências com setores organizados do contexto rural (no nosso caso, o MST). Entendemos também que, mediante ações desta natureza, se propiciou avanços substanciais no processo de conquista dos direitos sociais secularmente negados às populações rurais maranhenses”, disse Isaac Giribet Bernat.

Por Karla Almeida


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