UEMA PESQUISA: Biomarcadores e biossensores como subsídio ao monitoramento ambiental do complexo industrial e portuário de São Luís-MA.


Por em 29 de outubro de 2020



Sem títuloaaO Uema Pesquisa desse mês apresenta o Projeto: Biomarcadores e biossensores como subsídio ao monitoramento ambiental do complexo industrial e portuário de São Luís-MA, da discente Débora Batista,  com a orientação da professora Raimunda Fortes do Departamento de Biologia/Ecotoxicologia Aquática da Uema.

A pesquisa envolve também a participação de estudantes de iniciação científica da UEMA, mestrandos PPGRAP/UEMA, doutorandos da rede BIONORTE, professores da Coordenação do Curso de Engenharia Ambiental (UFMA/Balsas), Departamento de Biologia (UEMA/São Luís e UFMA/ São Luís), Coordenação do Curso de Licenciaturas em Ciências Naturais (Biologia)/UFMA/Codó, Departamento de Tecnologia Química (UFMA/São Luís), Departamento de Biologia Celular e Molecular (UFPR) e do Departamento Acadêmico de Biologia (UNIR).

A região industrial e portuária de São Luís tem grande destaque e interesse internacional na movimentação de cargas e a expansão dessa região motivou o estudo do monitoramento biológico realizado historicamente há mais de dez anos na região.A pesquisa levou também a desenvolver um dispositivo biotecnológico (biossensor) que permitirá identificar impactos ambientais com seletividade, relativo baixo custo e facilidade de uso de equipamentos portáteis.

“O conhecimento científico gerado sobre biomarcadores em peixes estuarinos será essencial para a elaboração e/ou aplicação de modelos de avaliação de impactos sobre recursos pesqueiros, contribuindo assim para a elaboração de planos de manejos e monitoramento da região. Além disso, a construção de biossensores iniciará uma nova linha de pesquisa para o Estado do Maranhão, no que diz respeito a detecção de micropoluentes emergentes em amostras ambientais do complexo industrial e portuário de São Luís-Ma,” ressalta a discente Débora Batista.

A pesquisa com os biossensores terá grande aplicabilidade em ações complementares de monitoramento ambiental, pois propiciará a criação de dispositivos com perspectivas reais de serem patenteados possibilitando o desenvolvimento de estações analíticas autônomas integradas remotamente.

Para o futuro da pesquisa espera-se consolidar as linhas de pesquisa na área da ecotoxicologia aquática e dos biossensores, especialmente nos campi da UEMA e UFMA do continente onde já se tem a ocorrência de impactos antrópicos e da vulnerabilidade desses ecossistemas. “ É esperado também o melhoramento de metodologias (biomarcadores e biossensores) e técnicas da biotecnologia ambiental para operar de forma conhecida e previsível, especialmente em ambientes sensíveis como é o caso dos estuários,”conclui a pesquisadora.

O conhecimento produzido na execução do projeto garantirá a formação de recursos humanos que atuarão em uma das linhas de pesquisas mais promissoras e inovadoras atualmente na área de biomonitoramento, resultando no convênio com empresas e órgãos públicos interessados na aplicabilidade dessas metodologias.”

Parte dos resultados da tese gerou o artigo aceito no periódico Ecotoxicology and Environmental Safety – ISSN: 0147-6513 (online), Fator de Impacto: 4,872. QUALIS CAPES A1 (Área: Biotecnologia). Acesse aqui a pesquisa completa.

O programa UEMA Pesquisa é mensal e pode ser acompanhado através de nossas redes uema oficial no instagram, twitter youtube e facebook.

Por Priscila Abreu



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