I Semana da Biodiversidade é realizada no Campus Caxias


Por em 24 de maio de 2021



                                                           

Foi realizada, de 17 a 22 de maio, no Campus Caxias, a I Semana da Biodiversidade. O evento, organizado por professores e alunos das disciplinas da área de Biologia, é alusivo ao Dia Internacional da Biodiversidade (22 de maio).

Com o tema “Tratando da Biodiversidade em época de pandemia”, a Semana contou palestras e minicursos feitos de modo virtual e aberto ao público – transmitida pelo canal do YouTube Bioleste.

Durante o evento, palestrantes locais e convidados de outras partes do Brasil abordaram a biodiversidade local e regional, principalmente sobre o que é produzido e ensinado no Campus Caxias.

Segundo a mediadora do evento, professora Joseleide Teixeira Câmara, o objetivo foi divulgar o conhecimento científico sobre a Biodiversidade.

“Precisamos fazer com que a Educação Ambiental chegue a todas as pessoas. Assim, teremos um conhecimento que fará a diferença, que vai emancipar o ser humano. Para a educação continuar, temos que sair da inércia, principalmente neste período de pandemia. Precisamos divulgar conhecimento das mais diversas áreas”, acredita.

Segundo o palestrante Vinícius Albano, do Curso de Zoologia da UFRJ, é importante o protagonismo e proatividade dos acadêmicos no cenário universitário. Para ele, a pandemia é a maior transformação social que vivemos, e é fruto do desequilíbrio ambiental, então para sensibilizar não basta só informação – é preciso dar voz e acreditar na juventude.

A Profa. Dra. Thaís Guedes, pesquisadora sênior, que falou sobre mapeamento de anfíbios e répteis, relatou que existem cerca de 8.300 espécies de anfíbios e 11 mil de répteis, e a Biodiversidade não está distribuída de modo igual no planeta. Sobre pesquisa, disse que conhecemos apenas 10% do que existe no Brasil e é preciso mais investimentos.

Na palestra de encerramento, Igor Morais, biólogo que atua em zoológicos , disse que santuários e zoológicos podem ajudar na preservação de espécies. “Os santuários ensinam sobre comunicação e arrecadação de recursos, enquanto que os zoológicos ensinam a prática do bem estar. Juntos eles atuariam em ações de resgate, conservação, pesquisa e opinião pública”, ressaltou.

Colaboraram para realização do evento as equipes dos laboratórios LABEM (Laboratório de Entomologia Médica), GENBIMOL (Laboratório de Genética e Biologia Molecular), LABIVE (Laboratório de Biologia Vegetal); LAMIR (Laboratório de Mirmecologia), LAFS (Laboratório de Fauna de Solo); LABOR (Laboratório de Ornitologia), LEAQ (Laboratório de Entomologia Aquática), BEMMOL (Laboratório de Bactérias Entomopatogênicas e Marcadores Moleculares) e LEL (Laboratório de Estudos de Lepidópteros).

                                                 

Por Emanuel Pereira



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