Estudo do PPGBAS/UEMA identifica áreas de risco de acidentes ofídicos no Maranhão e aponta áreas descobertas pelos polos de soro no estado


Por em 26 de abril de 2022



 

                                                                                         

O Programa de Pós-graduação em Biodiversidade, Ambiente e Saúde do Campus Caxias da Universidade Estadual do Maranhão – PPGBAS/UEMA tem artigo publicado na Revista Toxicon. O artigo mostra estudo, que identifica áreas de risco de acidentes ofídicos no Maranhão e aponta áreas descobertas pelos polos de soro no estado. Liderado pela mestranda do PPGBAS/UEMA Sâmia Araújo com co-autoria da Karoline Ceron da Unicamp e orientação da Profa. Dra. Thaís Guedes (pesquisadora Sênior do PPGBAS/UEMA).

Foram identificadas 17 espécies de serpentes peçonhentas de importância médica, com a maioria dos registros concentrada na Amazônia, porção oeste do estado. Com aplicação de dados de distribuição geográfica de serpentes peçonhentas, modelagem de distribuição de espécies (SDM), organização espacial de acidentes ofídicos e informações sobre densidade populacional humana foram identificadas também as áreas de risco de acidentes ofídicos no Maranhão.

“Nossas análises demonstraram que número de acidentes ofídicos foi positivamente correlacionado com a interação entre áreas de alto risco (ou seja, maior distribuição de cobras venenosas) e densidade populacional humana”, disse a professora Thaís Guedes.

                           

Ela, ainda, complementou: “O mapa generalizado de risco de acidente ofídico (Viperidae+Elapidae) mostrou claramente que a população de áreas de maior risco de envenenamento está desatendida e ainda mais vulnerável pela escassez de postos de saúde habilitados para o atendimento de acidentes ofídicos. Sugerimos alocar unidades de saúde com soros antiofídicos para tratar vítimas na região oeste. A educação da comunidade e distribuição equilibrada de unidades de saúde em áreas de maior risco de acidentes ofídicos reduz o número de acidentes, mortes e incapacidades causadas por acidentes ofídicos. Nosso estudo contribui diretamente para o tema Doenças Tropicais Negligenciadas da Organização Mundial da Saúde”.

Veja publicação AQUI.

Mais informações pelo e-mail thaisbguedes@yahoo.com.br.

 

 



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