Professores do Campus Balsas publicam um importante estudo no journal “plos one”


Por em 23 de junho de 2022



O trabalho aborda a contribuição dos resíduos da cultura da soja não colhida no manejo de nitrogênio do milho segunda safra no cerrado brasileiro

A região do Cerrado ocupa 203,4 milhões de hectares do Brasil Central, representando aproximadamente 24% do território brasileiro e 50% da área agrícola do país. O Cerrado brasileiro atualmente produz aproximadamente 58% do milho e 55% de sua soja.

O excesso de chuvas no período de pré-colheita da soja pode dificultar a colheita mecanizada da lavoura inviável técnica e economicamente, causando perdas de 100% na produtividade de grãos de soja. Uma alternativa para reduzir as perdas econômicas dos agricultores seria o uso da soja não colhida, sendo os resíduos da cultura como fonte de nitrogênio (N) para a safra subsequente de milho.

No entanto, uma pergunta que ainda precisava ser entendida é se a quantidade de N liberada pelos resíduos (palha e grãos) da soja não colhida é suficiente para atender toda a demanda nutricional desse nutriente no milho safrinha.

Os autores verificaram conforme os resultados do estudo que o milho safrinha cultivado no Cerrado Brasileiro quando é cultivado em resíduos de soja não colhidos, a adubação nitrogenada em cobertura pode ser dispensada.

A pesquisa contou com a participação de professores/pesquisadores de diversas instituições nacionais (UEMA, UFMS, UEMS, UFPI, UFR, UFPR, UTFPR) e internacionais (Universidade Rei Saud – Árábia Saudita e Universidade da Antuérpia – Bélgica). A parceria dos pesquisadores foi fundamental para a execução e a publicação desse estudo.

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