Encontro Pedagógico 2023 é realizado no Campus Caxias.


Por em 3 de março de 2023



Foi realizado, nos dias 1º e 2 de março, no Campus Caxias, o Encontro Pedagógico 2023. As atividades ocorreram no Auditório Leôncio Magno e algumas salas da instituição. O tema do encontro foi “Gestão e Planejamento: desenvolvendo novas perspectivas acadêmicas para o avanço do Campus Caxias”.  O evento teve dois objetivos: aperfeiçoar a interação entre o Campus e as Pró- Reitorias e as Assessorias de Acompanhamento e de Avaliação quanto às responsabilidades no desenvolvimento no PGA (Plano de Gestão Anual) e analisar o planejamento e a avaliação (institucional, externa e da aprendizagem), como eixo de organização do trabalho pedagógico no Ensino Superior.

 

                                                                                 

 

A Diretora do Campus, Profa. Dra. Valéria Cristina Soares Pinheiro, falou: “O que nos traz aqui hoje é, certamente, um momento de enorme significado, em que celebramos nossa vitalidade política e, acima de tudo, o momento em que honramos o espírito democrático que orienta e organiza a vida da nossa comunidade, a vida do Campus Caxias. Este Encontro deve ultrapassar os muros do Campus. Nós representamos centenas de pessoas que já integraram a comunidade Campus Caxias ao longo dos seus 55 anos de história. A busca incessante por qualidade no ensino se expressará, entre outras ações, na intensificação dos atos de formação e capacitação docente no ensino para que o  Campus de Caxias possa continuar melhorando seu desempenho nas avaliações oficiais do Ensino Superior ”, disse.

 

 

                                                                                   

Em seguida houve uma palestra feita pelo professor Railson Marques Garcez (Coordenador de Desenvolvimento Institucional da PROPLAD – Pró – Reitoria de Planejamento e Administração/UEMA). O título da palestra era “Plano de Gestão Anual: planejando coletivamente a perspectiva acadêmica no Campus Caxias”. Ele representou o Pró Reitor da pasta, Prof. Dr. Thiago Cardoso Ferreira: “Não podemos perder de vista nossa filosofia institucional. A atividade docente não pode ser feita sem planejamento. Isso reflete nos discentes. O ato de planejar é um ato de prever. O professor também é gestor, pois gerencia recursos, que devem ser usados de forma eficiente, gerando resultados efetivos e ligados ao PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional). O PGA (Plano de Gestão Anual) são demandas relacionadas ao PDI”, explicou.

O PDI é o documento que identifica a instituição no que se refere à missão a que se propõe, sua filosofia de trabalho, bases pedagógicas que orientam suas ações, estrutura organizacional e ações acadêmicas que executa ou pretende executar. Nele consta o que a UEMA almeja até 2025.

                                                                                 

 

O PGA é a ferramenta que consolida as ações realizadas anualmente em cada unidade estratégica e tática da UEMA. Essas iniciativas auxiliam a instituição a alcançar os objetivos estabelecidos no PDI. É um desdobramento do PDI que se compõe do PGA estratégico e do PGA tático. A avaliação é feita através dos Indicadores de Desempenho.

De acordo com o professor, a UEMA construiu seu PDI baseado em quatro eixos: sociedade, academia, gestão e competência. “É preciso criar uma cultura de planejar, senão a instituição não evolui e as ações ficam desordenadas e desconectadas. Os cursos precisam de um suporte para a construção do PGA, ter segurança para a elaboração de planos melhores, levando em consideração a análise de cenário. O PGA não pode ficar dissociado do que é pedido pelo PDI”, acrescentou. Em 2020 foram submetidos 796 PGAs. No ano de 2022, apesar da pandemia,  foram submetidos 605. Caxias, depois de São Luís, foi o Campus que mais submeteu programas.

Logo depois os professores fizeram perguntas e deram sugestões ao palestrante.

O evento teve continuidade com a fala da Profa. Dra. Georgyanna Andrea Silva Morais, do Departamento de Educação. Segundo ela, no campo da avaliação educacional, as atenções se voltam mais para a avaliação institucional e externa , deixando em segundo plano  a avaliação da aprendizagem. “Quando se fala em planejamento pensa-se logo que é coisa de pedagogo, é algo burocrático, administrativo. Não se pode falar em avaliação da aprendizagem sem o planejamento do ensino” acredita.

No período da tarde houve o pronunciamento da Pró – Reitora Adjunta de Graduação – PROG/UEMA, Profa. Dra. Maria Claudene Barros: “O PGA nos dá condição de olhar o ano passado e planejar o ano que vem. Pensar no PGA olhando o planejamento do PDI, sobre a potencialização dos processos de planejamento, execução e avaliação na perspectiva acadêmica do PGA.  Precisamos estar próximos dos documentos legais que regem a instituição e o que foi planejado para o período de 2021 a 2025. Alcançamos uma abrangência muito grande de áreas de atuação. O objetivo da UEMA hoje é promover o ensino de graduação e pós-graduação, fazendo um elo com a extensão e pesquisa para alcançar a qualidade”, ressaltou.

Para a Pró-Reitora o intercâmbio científico é necessário. Os alunos devem ser olhados como pessoas em formação e é preciso partir para um ensino que mostre colaboração, solução de problemas, pensamento crítico, liderança e outros quesitos, enxergando o potencial dos alunos. Sobre o PGA é preciso dizer o que foi feito, o que deve ser mudado e o que pode ser feito nas condições atuais.

Depois aconteceu o encontro dos docentes com os Diretores de Curso e Chefes de Departamento para a elaboração do Plano Departamental 2023.

No segundo dia as ações prosseguiram com as apresentações dos trabalhos construídos. Pela manhã foram expostos em um telão os planos dos Departamentos de História e Geografia, de Letras, Matemática e Física e Química e Biologia.  À tarde os Departamentos de Educação, Ciências Sociais e Filosofia e Ciências da Saúde expuseram o que haviam planejado.

Alguns dos pontos expostos foram: bolsas de estudo e de extensão; quadro de professores; monitorias, parcerias com outras instituições de ensino; projetos de extensão voltados para alunos do Ensino Médio; laboratórios; acervo bibliográfico; difusão do conhecimento científico; progressão e titulação de docentes; concursos e seletivos para docentes; grupos de pesquisa; cursos de especialização; corpo docente e discente de cada curso; programas de disciplinas, entre outros.

 

Por: Emanuel Pereira 



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