Educação quilombola: alunos do Proetnos celebram cultura afro-brasileira


Por em 5 de fevereiro de 2024



Acadêmicos do curso de Licenciatura em Educação Quilombola do Programa de Formação Docente para a Diversidade Étnica (Proetnos), no Campus de Itapecuru Mirim da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), promoveram um evento de valorização e celebração da cultura afro-brasileira no encerramento do ano letivo da Escola Quilombola Inácio José Luiz, localizada no quilombo Estiva dos Cotós em Presidente Vargas-MA.

Juntamente com os demais docentes e gestores da Escola Quilombola Inácio José Luiz, Raimundo Dutra e Marilda Velozo, coordenaram uma sequência de atividades que proporcionaram, além do reconhecimento ao mérito dos alunos que se destacaram durante o ano letivo momentos de celebração, aprendizado e reflexão sobre a história e a cultura afro-brasileira.

Danças como o Tambor de Crioula, Carimbó e coreografias foram realizadas pelos alunos e alunas durante a programação. Tais apresentações contribuíram para o reconhecimento e celebração das influências e heranças artísticas africanas dentro e fora do quilombo, configurando um potencial educativo dentro da escola para o fortalecimento da consciência negra e quilombola.

Homenagens foram dedicadas a personalidades históricas que resistiram ao sistema escravocrata, como Dandara, Zumbi dos Palmares e Maria Firmina, dentre outros. Desfiles de beleza foram realizados para enaltecer a diversidade racial dentro da escola e do território. Essas atividades enriqueceram a celebração do Dia da Consciência Negra e proporcionaram aos alunos/as, professores/as e demais envolvidos um dia histórico de reflexão e aprendizado sobre um passado que não pode ser esquecido.

A atuação direta dos acadêmicos do Proetnos/Uema, juntamente com os demais docentes da escola, contribuiu para a construção de uma comunidade escolar mais consciente sobre um processo educativo que precisa reforçar e valorizar a história, arte, dança, cultura, saber e as expressões religiosas quilombolas e afro-brasileiras.

Por Regiane Araújo, da assessoria de comunicação do Proetnos



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