Equipe da AGA visita o Campus Caxias da Uema


Por em 13 de junho de 2025



                                   

Na manhã da última quarta-feira, 11 de junho, o Auditório Leôncio Magno, no Campus Caxias da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), recebeu a visita de uma equipe da Superintendência de Gestão Ambiental – AGA. A atividade contou com o apoio da Direção do Campus e iniciou com uma reunião com a comissão representativa local da AGA, coordenada pela professora Dra. Deuzuíta dos Santos Freitas Viana.

Na sequência, foi promovido um encontro com a comunidade acadêmica, no qual foram apresentados os principais projetos e ações desenvolvidas pela AGA em toda a universidade.

Durante a apresentação, a bióloga Kelly Fernanda, representante do Circuito Sala Verde, explicou a estrutura e os eixos de atuação da Superintendência. “A AGA possui uma equipe gerenciadora liderada pela superintendente, professora Andreia do Carmo. Contamos com duas divisões: Educação Ambiental, coordenada pela professora Raquel Fernandes, e Impactos Ambientais, sob responsabilidade da professora Maria Izadora. Nosso foco é promover a gestão ambiental na Uema por meio de três eixos: Educação Ambiental para a Sustentabilidade; Impactos Ambientais no Campus; e Certificação Ambiental”, destacou.

                             

A trajetória da AGA remonta ao início dos anos 2000, quando ainda desenvolvia ações pontuais de educação ambiental. Em 2010 foi criada a Comissão de Educação Ambiental e, em 2012, a Uema instituiu o “Ano da Educação Ambiental”, em alusão aos 20 anos da ECO 92. No ano seguinte, formou-se a Comissão Permanente de Educação Ambiental e, em 2015, foi fundada a AGA, inicialmente como uma assessoria. Em 2020, foi elevada à categoria de superintendência, mantendo sua identidade visual.

As ações da AGA seguem a Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), que orienta os trabalhos com base em seis eixos: uso racional dos recursos naturais e bens públicos; gestão adequada dos resíduos gerados; qualidade de vida no ambiente de trabalho; compras públicas sustentáveis; sensibilização e capacitação dos servidores; e construções sustentáveis.

Kelly também ressaltou a utilização da plataforma Ressoa, ferramenta de monitoramento da A3P. “Com ela, prestamos contas das nossas ações estruturantes. Isso permite que a Uema obtenha a certificação nacional da Agenda Ambiental da Administração Pública. Já estamos na segunda renovação desse certificado”, afirmou. A professora também mencionou os prêmios conquistados: em 2018, com o projeto Nosso Papel, a Uema ficou em terceiro lugar entre as melhores práticas sustentáveis do país; em 2020, alcançou o primeiro lugar com o projeto de compostagem.

Outro destaque apresentado foi o Programa Sala Verde, do Ministério do Meio Ambiente, que busca implantar espaços socioambientais em instituições públicas. A primeira sala foi criada em 2018, no Campus São Luís. Em 2023, o programa se expandiu para nove campi e, em 2024, outras seis salas foram aprovadas, totalizando 15 unidades em funcionamento. Com isso, a Uema tornou-se a universidade com maior representatividade no programa em todo o país.

A professora e engenheira agrônoma Maria Izadora também falou à comunidade: “Essas certificações são conquistas coletivas. A AGA mantém um boletim informativo, aberto à submissão de artigos, com o objetivo de se tornar uma revista científica. Isso já conta como pontuação para quem deseja ingressar em programas de mestrado ou doutorado. Somos também campo de estágio. Participem dos nossos projetos e eventos. Isso fará diferença em sua trajetória acadêmica e profissional”, incentivou.

                                 

Encerrando o encontro, a professora Deuzuíta destacou a importância da integração de todos os cursos nas ações ambientais da Uema: “A AGA é parte da Uema, é de todos os cursos. A sustentabilidade é uma responsabilidade coletiva. Devemos nos tornar agentes multiplicadores desse compromisso. A temática ambiental é transversal e deve ser trabalhada em todas as séries e áreas do conhecimento”, concluiu.

Por: Emanuel Pereira/Campus Caxias



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