Cerimônia do Jaleco da Turma XXIII do Curso de Medicina é realizada no Campus Caxias
Por Assessoria de Comunicação Institucional em 21 de agosto de 2025
Na noite de terça-feira, 19 de agosto, foi realizada no Auditório Leôncio Magno, Campus Caxias da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), a Cerimônia do Jaleco da Turma XXIII do Curso de Medicina, formada por 42 alunos.
O Diretor do Curso de Medicina, professor Sinésio Torres, falou: “Vamos iniciar um novo ciclo, que vai exigir muito mais responsabilidade, vocês vão aprender a viver e lutar pela saúde de cada um que vai nos procurar. Para isso é preciso dedicação, perseverança e humildade. Esse curso é um sacerdócio. Agradecemos por terem escolhido o Campus Caxias. Teremos que viver durante 6 anos como uma família, corpo docente, discente e administração precisam estar unidos para alcançarmos os objetivos. Somos um time. Espero contar com vocês, que vistam a camisa, para elevarmos o nome da Uema”, saudou.
Em seguida falou a Chefe do Departamento de Ciências da Saúde, professora mestre Irene Sousa da Silva: “Esses momentos não voltam, é preciso comemorar. O jaleco é simbólico, tem um peso muito grande de responsabilidade, carinho e amor. O que faz o curso de Medicina ser belo é a ação, é como a gente faz ele. Vocês estão na fase de se preencherem, se enriquecerem de conhecimento para exercerem essa profissão. Vocês não vão aprender só Medicina, mas muita coisa da vida, fazer coisas que nunca pensaram. Vocês vão cuidar de pessoas e a primeira pessoa que vocês precisam cuidar são vocês. Terão uma carga de trabalho muito grande e precisam estar bem para aprender. Espero reencontrá-los em outro marco, quando deixarão de ser acadêmicos e serão médicos. Fico feliz em estar com vocês”, destacou
O veterano da Turma XX, do 7º período, Francisco Neto, se pronunciou: “Já se passaram 3 anos desde o momento em que estive no lugar de vocês. Nunca deixamos de ser calouros, pois dependemos de nossos veteranos para diversas coisas. Eles permitem uma jornada mais tranquila. Vocês terão a visão de algum veterano em que vão se espelhar, mais do que aprender conteúdo, é sobre criar laços, pois, longe de casa, são eles que nos sustentam”, citou.
Ele prosseguiu: “Recomendo que vocês cultivem amizades, se integrem com os colegas, principalmente com veteranos, porque eles vão guiar vocês. Vocês vão ter esse apoio. Façam coisas que levem vocês a criarem boas memórias”, sugeriu.
O representante do Centro Acadêmico Aluízio Bittencourt de Albuquerque (CAMABA), Thiago Abreu, também foi convidado a se manifestar: “Hoje é um dia que vale a pena. Vocês precisarão sonhar muito aqui, não percam essa capacidade. Nos momentos difíceis, quando vocês não puderem dar conta, peça ajuda, vocês não estão sós. Terão que vencer a si mesmos, deixar o orgulho de lado, aceitar opiniões diferentes, lidar com a cobrança e a pressão que esse curso exige. Meu papel no CAMABA é defender os nossos interesses como estudantes. Sejam participativos, interajam, se interessem, essa instituição é nossa, aprendam a defendê-la. Guardem a Medicina no coração, assim como ela está bordada em seus peitos”, incentivou.
Firmino Batista Neto, acadêmico do 3º período e presidente da Associação Atlética Acadêmica de Medicina Cangaceira, fez uso da palavra: “Sejam bem vindos à Medicina da Uema, hoje é um dia que vão lembrar com carinho. Quando estiverem no internato, vão sentir muita saudade de tudo isso. Vocês passaram por um dos processos seletivos mais difíceis do país. A Cangaceira vai muito além da imagem que se tem de fora. Por trás das cores, uniformes e alegria nos eventos, existe um espaço de integração, amizade e, principalmente, de apoio para todos que fazem parte. Um local em que dividirão vitórias e também momentos em que a vida universitária pesa, e ela pesa muito”, explicou.
Em sequência, houve a entrega dos jalecos. Cada acadêmico entrava acompanhado por um padrinho ou madrinha. Em seguida recebia o jaleco de um parente. Depois das entregas houve o juramento, feito pela acadêmica Ana Clara Batista.
Dando prosseguimento, o veterano Emanuel Goudinho Vieira, da Turma XXII, dirigiu palavras de acolhimento e encorajamento à nova turma: “Hoje não é apenas um dia de cerimônia, é um marco. O jaleco representa, ao mesmo tempo, responsabilidade e privilégio. Ele carrega em cada costura uma promessa silenciosa que diz que vocês estão vestindo algo que vai mostrar a disposição de vocês para aprender, cuidar e, acima de tudo, se doar. A palavra ‘sozinho’ começa a perder o sentido hoje. Sempre haverá alguém disposto a ajudar vocês. Vocês vão construir histórias, amizades e legados para a vida toda. Que hoje seja o primeiro capítulo de uma história extraordinária. Tenham orgulho do que conquistaram”.
Por: Emanuel Pereira/Campus Caxias
