Aula de campo em Geomorfologia Ambiental amplia compreensão sobre paisagem e relevo em Coroatá


Por em 21 de outubro de 2025



Os acadêmicos do curso de Licenciatura em Geografia do Polo Coroatá, do Programa Ensinar/Uema, participaram de uma aula de campo da disciplina de Geomorfologia Ambiental. A atividade foi orientada pelo Prof. Me. Francisco Wellington e teve como foco a análise de áreas com modificações da paisagem na cidade de Coroatá.

A saída de campo teve como principal objetivo possibilitar aos estudantes a compreensão dos processos e fenômenos geomorfológicos relacionados ao relevo, associando os conhecimentos teóricos vistos em sala às observações práticas no ambiente natural.

Segundo o professor responsável, a metodologia de campo favorece a construção do conhecimento geográfico de forma contextualizada. “Uma aula como esta permite que o aluno observe, questione e interprete a paisagem, entendendo que o relevo é resultado tanto de processos naturais quanto de interferências humanas ao longo do tempo”, destacou o professor.

A atividade contemplou três pontos de estudo, onde os alunos realizaram observações, registros e discussões: Margens do rio Itapecuru – Rua da Prainha (bairro Americanos) – dois pontos de análise envolvendo processos erosivos e uso do solo; Morro do Machado – área marcada por alterações do relevo e ocupação antrópica.

Nos locais visitados, os estudantes puderam identificar indícios de erosão, assoreamento, intervenções humanas no terreno e impactos ambientais associados.

A acadêmica Vanessa Figueirêdo de Sousa avaliou a importância da experiência. “A aula de campo em Geomorfologia Ambiental foi essencial para mim, pois proporcionou uma conexão direta entre teoria e prática. Essa experiência me permitiu observar de perto os processos e formas do relevo, compreendendo como o ambiente é constantemente transformado pela ação humana”, pontuou.

Vanessa, ainda, destacou ainda o desenvolvimento acadêmico promovido pela atividade: “Durante a aula, pude identificar fenômenos como erosão, compactação e regeneração natural, fundamentais para entender a sustentabilidade dos ecossistemas. Além disso, a atividade estimulou o pensamento crítico e despertou em mim a consciência sobre a importância de proteger o ambiente, valorizando o equilíbrio entre natureza e sociedade”.

A atividade evidenciou a importância da formação prática no curso de Geografia e alinhou-se à proposta pedagógica do Programa Ensinar, que integra teoria e prática como estratégia de ensino e fortalecimento do compromisso acadêmico com a realidade social.

Por: Paula Lima



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