UemAção leva ações multidisciplinares a território indígena em Grajaú
Por Assessoria de Comunicação Institucional em 8 de agosto de 2025
A Universidade Estadual do Maranhão (Uema), por meio da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis (Proexae), realizou mais uma etapa do UemAção, Operação Territórios Indígenas, desta vez na Aldeia Bacurizinho, localizada no território indígena de mesmo nome, no município de Grajaú.
O programa, que já havia sido aberto na aldeia Piçarra Preta, na Terra Indígena Rio Pindaré, em Bom Jardim, chegou em Grajaú com uma programação voltada às áreas de Educação, Saúde, Sustentabilidade e Direitos Humanos, construída a partir das demandas apresentadas pela própria comunidade.
A cerimônia de abertura contou com a presença do reitor da Uema, prof. Walter Canales; da pró-reitora da Proexae, profa. Ilka Serra; do prefeito de Grajaú, Antônio Gilson Bomfim; da diretora do campus da Uema no município, profa. Ana Rita Bezerra; da cacique Yara Guajajara, liderança da Terra Indígena Bacurizinho; do vereador Arão Guajajara; da secretária de Assuntos Indígenas, Rayane Guajajara; do diretor da Escola Indígena Raimundo Lopes, Cali Melquiades; e da representante estudantil indígena da Uema, Antalylson Guajajara.
De acordo com a pró-reitora Ilka Serra, a ação reforça o caráter inclusivo e participativo da universidade: “O UemAção Territórios Indígenas é muito significativo para a nossa instituição, pois nos permite vivenciar e trocar saberes com os povos indígenas, fortalecendo o desenvolvimento social e promovendo educação de forma equitativa e respeitosa. Nesse sentido, o UemAção, se torna um marco na nossa universidade por meio da extensão universitária”, destacou.
Segundo o coordenador de Extensão da Proexae, Thiago Anchieta, o UemaAção Territórios Indígenas reafirma o compromisso da Universidade Estadual do Maranhão com seu papel social, que vai além dos muros acadêmicos para dialogar, aprender e construir junto aos povos originários do estado.
“Essa não é uma iniciativa assistencialista, e sim a extensão universitária em sua essência, pois promove vivência real e transformação mútua. É um impacto em dupla via: as ações são concebidas para e com a comunidade, de forma horizontal, no respeito à cultura e à valorização das identidades tradicionais. O conhecimento não nasce de maneira vertical, mas é construído no encontro de saberes”, ressaltou.
Em Grajaú, as atividades realizadas na Aldeia Bacurizinho nasceram de um processo de escuta prévia, conduzido com sensibilidade às demandas apresentadas pelos próprios moradores. O resultado é um conjunto de ações alinhadas às necessidades reais da aldeia, com foco em educação, sustentabilidade, meio ambiente, direitos humanos e saúde.
O coordenador destacou ainda: “Nesse movimento, cumprimos o verdadeiro sentido da extensão universitária: devolver à sociedade o investimento que ela faz em nós, transformando conhecimento em ação e ação em legado”, concluiu.
O UemAção é um programa de extensão universitária que aproxima a Uema de comunidades em situação de vulnerabilidade por meio de atividades integradas e multidisciplinares. Com foco na troca de saberes e no fortalecimento comunitário, a iniciativa envolve professores, técnicos e estudantes em ações que geram impacto social e cultural duradouro.
Por: Karla Álmeida
Fotos: Rafael Carvalho





