Uema faz abertura do Marandu Summit 2025 no Campus Paulo VI


Por em 13 de novembro de 2025



                                                       

Com a presença da comunidade acadêmica, de gestores e de convidados parceiros, a Universidade Estadual do Maranhão (Uema), fez a abertura oficial da 3ª edição do Marandu Summit  2025, no Hall do prédio do Cecen – Campaus Paulo VI -, na manhã desta quinta-feira (13), com o tema “Economia sustentável diante das mudanças climáticas: inovação e empreendedorismo que transformam o mundo”, dentro da programação da Semana Acadêmica da Uema. A palestra inicial foi proferida pela professora e bióloga do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), Irene Von der Weid, que discorreu sobre “A Nova Fronteira da Inovação Acadêmica: transformar pesquisa em ativos de valor”.

Neste evento, a universidade chama a atenção para o volume de atividades do Marandu Summit, que traz uma programação intensa na apresentação de painéis sobre inteligência artificial, bioeconomia, economia criativa, políticas públicas e biotecnologia aplicada à produção sustentável. Tudo isso, somado à participação de 52 palestrantes das áreas de ciência, tecnologia, inovação e empreendedorismo.

                                                       

Além desses debates, também, encontram-se inseridas nas atividades do Marandu Summit, à disposição dos participantes, oficinas que abordarão temas como, inovação acadêmica, biotecnologia maranhense, ecossistemas de inovação e empreendedorismo universitário. Já o Ideathon Marandu 2025, será para os estudantes um desafio, no sentido de pensarem soluções plausíveis para a redução dos impactos nas mudanças climáticas.

Ao apresentar uma proposta inovadora, a ideia do Marandu Summit, é conectar universidade, mercado e sociedade em torno de soluções que impulsionem o desenvolvimento sustentável do Maranhão. Nesse sentido, o diretor da Agência Marandu, professor Roberto Serra, explica que o Marandu Summit está alinhado com a proposta da Semana Acadêmica, que traz à tona uma reflexão sobre as mudanças climáticas.

                                                       

“Nossa proposta é fazer com que a comunidade universitária tenha a consciência de que o que se produz em termo de conhecimento na academia é materialmente ativo de propriedade intelectual, tem um valor, e esse valor precisa ser convertido em favor da sociedade e do mercado”, declara o professor.

Ele ressalta, ainda, que, “quando toda a comunidade universitária entender que este conhecimento que nós produzimos é útil e aplicável aos interesses da população e do mercado, a universidade se torna imprescindível, porque, enquanto estivermos isolados dentro dos nossos muros e laboratórios, a sociedade não vai identificar quais são as contribuições efetivas da instituição”. E concluiu: “Este é um encontro que reúne academia, comunidade, governo e mercado em torno da agenda de inovação e do empreendedorismo”.

                                                   

No que tange ao efeito social, tecnológico e científico do Marandu Summit, a proposta é desenvolver um espaço de integração entre ensino, pesquisa, inovação e empreendedorismo, aproximando os saberes científicos das demandas reais da sociedade. E, nesse contexto, a Uema reafirma sua atuação como agente estratégico de transformação, promovendo o desenvolvimento sustentável e o fortalecimento da cultura empreendedora no estado.

Roberto garante, que a sustentabilidade, como o coração do evento, ganhará vida em dois painéis sobre Bioeconomia. Um deles foca em como a biotecnologia pode ser aplicada para transformar a produção em práticas sustentáveis, mostrando inovações em controle biológico, bioinsumos e cosméticos naturais. O outro painel valoriza a “Bioeconomia que regenera”, destacando como os recursos naturais e os saberes tradicionais do Maranhão podem se converter em soluções de alto valor agregado, promovendo regeneração ambiental e inclusão produtiva.

                                                       

No campo da tecnologia, informa o diretor da Marandu, haverá painéis dedicados à vanguarda. Um bloco explorará a fusão entre a “Inteligência artificial e criatividade”, apresentando soluções que usam IA para automatizar e aprimorar a educação, a análise de dados e a criação de conteúdo. Outra sessão discutirá as “Tecnologias que conectam”, abrangendo desde soluções em energia solar inteligente e urbanismo digital até imersão virtual e aplicações da Internet das Coisas (IoT).

                                                       

O Marandu Summit é, acima de tudo, um espaço de ação e qualificação. As oficinas temáticas oferecem uma formação prática e intensa, desenhada para transformar o conhecimento acadêmico em negócios de impacto. O foco é ensinar o passo a passo, desde a proteção do conhecimento gerado na universidade até a criação de startups a partir de projetos de conclusão de curso, explorando o potencial de negócios que nascem da rica biodiversidade maranhense.

Por Alcindo Barros

Fotografias: Rafael Carvalho



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