Programa de Formação docente para Diversidade Étnica da Uema participa da COP30 com ações em justiça climática
Por Assessoria de Comunicação Institucional em 18 de novembro de 2025
A Universidade Estadual do Maranhão (Uema), por meio do Programa de Formação Docente para a Diversidade Étnica (PROETNOS), participou ao longo dos últimos dias da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), em Belém (PA), em articulações políticas em defesa do bem viver e da justiça climática.
O programa integrou discussões sobre os impactos das mudanças climáticas em populações vulneráveis e sobre a importância de modelos próprios de educação superior indígena no Brasil.
Na manhã do dia 13 de novembro, a coordenadora geral do PROETNOS, Marivania Furtado, o assistente de curso Lameck Lobato e a estagiária Diullene Viana participaram da plenária “Universidade indígena – histórico de mobilização, fundamentos jurídicos e projeto político-pedagógico”, no VIII Fórum Nacional de Educação Escolar Indígena (FNEEI).
O encontro reuniu lideranças indígenas, pesquisadores e educadores para debater os marcos legais e os caminhos para consolidar uma universidade indígena, reforçando a luta por autonomia e políticas públicas específicas.
No mesmo dia, no Pavilhão Pará – Green Zone, Marivania Furtado apresentou o painel “Saberes e Resistência: A luta por água limpa e territórios na Amazônia profunda”, destacando ações educativas do PROETNOS com povos indígenas e quilombolas.
A professora enfatizou as atividades pedagógicas do programa e a projeção alcançada no Maranhão na oferta de educação específica e diferenciada para comunidades tradicionais historicamente excluídas dos processos educativos formais.
Na manhã do dia 15 de novembro, integrantes do PROETNOS participaram da Marcha Global pelo Clima, que reuniu mais de 70 mil pessoas de 62 países em Belém (PA), reforçando o compromisso da Uema com a defesa da justiça climática.
Já na última segunda-feira (17), a professora Marivania apresentou as atividades do programa no painel Interculturalidade, promovido pelo Consórcio Nordeste na Zona Verde da COP30. A coordenadora ressaltou a importância das ações do PROETNOS para a inclusão de indígenas, quilombolas e agroextrativistas no ensino superior para reverter o quadro de assimetrias sociais, de modo que os profissionais formados no programa possam assumir o processos de escolarização nos seus territórios de forma contextualizada.
Por: Ascom/Uema, com informações do Proetnos





